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Depressão em Idosos: aprenda a identificar e prevenir

Nem só de boas memórias, sorrisos e sabedoria é feita a terceira idade. Envelhecer, infelizmente, é conviver rotineiramente com perda de entes queridos, surgimento de doenças, redução de renda e muitas vezes isolamento social. Esses fatores, combinados com fatores biológicos (hereditários), podem originar uma doença silenciosa que traz diversas consequências ruins: a depressão em idosos.

Preconceito e falta de conhecimento muitas vezes tornam mais difícil a identificação dos sintomas. Entretanto, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que a depressão está entre as principais doenças mentais que atingem os idosos.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas entre 60 e 64 anos de idade representam a faixa etária com maior proporção (11%) de diagnóstico de depressão. E este índice só vem aumentando com o passar dos anos.

Os fatores que podem estar acarretando no aumento da incidência da depressão em idosos são: aposentadoria e a consequente sensação de inutilidade, falta de realização profissional, redução de renda e dificuldades financeiras, isolamentos sociais, incidência de outras doenças e a morte de amigos e familiares.

Quem cuida (ou ajuda a cuidar) de idosos deve sempre ficar atento aos sinais de depressão, para que o  diagnóstico seja o mais breve possível. Confira os principais sintomas da depressão em idosos e, em seguida, aprenda como ajudá-los na prevenção.

Conheça os principais sintomas da depressão em idosos

Um dos maiores problemas da depressão na terceira idade é a dificuldade do diagnóstico, uma vez que os sintomas frequentemente são confundidos com preguiça, cansaço e alterações de humor característicos da idade.

No entanto, não tratar a doença adequadamente pode culminar em demência e até mesmo Alzheimer. Além disso, também é importante considerar que os sintomas podem ocasionar alimentação inadequada, sedentarismo, isolamento social, e muitas vezes até a falta de higiene. Esses fatores combinados podem não só gerar o surgimento de outras doenças, como também agravar àquelas já existentes.

Para conseguir identificar os sinais de depressão de maneira mais certeira, confira, abaixo, a lista com os principais sintomas.

  1. Humor depressivo durante a maior parte do dia, indicado por relato do idoso ou de terceiros;

  2. Diminuição drástica do interesse ou prazer em atividades antes prazerosas;

  3. Aumento ou diminuição incomuns do apetite,  perda ou ganho significativos de peso;

  4. Insônia ou sono excessivo;

  5. Fadiga ou perda de energia, agitação ou retardo psicomotor (capacidades cognitivas mais lentas).

  6. Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva e inapropriada, “complexo de perseguição” ou medo exagerado de doenças graves;

  7. Redução na capacidade de concentração;

  8. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio;

Os sintomas da depressão acarretam em sofrimento, prejuízos ocupacional e  social. Há situações em que eles podem ser causados por medicamentos, pelo uso de álcool ou por doenças neurológicas, infecciosas, metabólicas, endócrinas e cardiovasculares. Por isso é indispensável recorrer a um médico assim que os sintomas são identificados.

Como prevenir a depressão em idosos

Ainda que exista tratamento adequado para a depressão, prevenir sempre é a melhor opção. A melhor alternativa para evitar a doença, sem dúvidas, é incentivar os idosos à qualidade de vida generalizada, com uma rotina ativa e cultivar boas relações sociais.

Embora possa ser difícil para um idoso com saúde debilitada e situação financeira restrita sair de casa, há uma série de atividades possíveis. Entre elas estão leitura, frequentar cursos gratuitos, visitas a parques, ter encontros rotineiros com amigos e  participar de grupos de ginástica ou de dança de terceira idade na comunidade (muitas vezes gratuitas ou com baixo custo).

Lembre-se que o papel da família é fundamental tanto para prevenir, quanto para identificar os sintomas da depressão. Visitar, dar seu apoio, promover atividades que aumentem a autoestima e fomentem o convívio social são atitudes que podem transformar a vida de um idoso depressivo. Afinal, não é porque estão no fim de sua jornada, que a vida deles deve ser  que ser menos plena e feliz, não é mesmo?

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