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5 Dicas de livros para curtir na quarentena

Já faz mais de um ano que a nossa rotina não é mais a mesma: O  necessário distanciamento afeta as relações sociais e consequentemente passamos mais tempo em casa. Entre as atividades mais populares para passar o tempo, a literatura passou a fazer parte da rotina de muita gente. Por isso, selecionamos 5 das sugestões feitas pelos editores da revista Bula para apreciar durante a quarentena: 

#1 Afetos Ferozes (2019), Vivian Gornick

 

Neste romance de não ficção, a jornalista e ensaísta Vivian Gornick perambula pelas ruas de Manhattan com sua mãe idosa. Ao longo desses passeios repletos de histórias, lembranças, reprimendas e cumplicidades, conhecemos a história da luta de uma filha para encontrar o seu lugar e a sua voz no mundo. Desde cedo, a pequena Vivian sofre a influência de dois modelos femininos bastante distintos: o da mãe neurótica, teimosa e inteligente; e o de Nettie, sua apaixonada vizinha, viúva, mãe de um bebê, perfeitamente consciente de sua própria sensualidade. Essas duas figuras representam padrões que a jovem Gornick detesta e anseia ao mesmo tempo, e que vão determinar seu relacionamento futuro com os homens, com o trabalho e com outras mulheres pelo resto da sua vida.

 

#2 A Vida pela Frente (1975), de Romain Gary

 

Vencedor do Prêmio Goncourt, um dos mais importantes da França, “A Vida Pela Frente” foi um dos romances mais vendidos no século 20. Conta a história de Momo, um garoto muçulmano que vive sob os cuidados de Rosa, uma senhora judia. Sobrevivente de Auschwitz, Rosa abriga várias crianças filhas de prostitutas, com a intenção de dar alguma perspectiva de vida a elas. No subúrbio de Paris, em meio a imigrantes das mais diferentes nacionalidades, Momo comete pequenos delitos para cuidar de Rosa, que está cada vez mais prostrada devido a uma doença ainda desconhecida. Do atrito entre a inocência e a brutalidade do mundo sai a força de uma das histórias mais cativantes da literatura francesa recente.

 

#3 A Morte de Ivan Ilitch (1886), de Lev Tolstói

 

Nesta novela, Tolstói narra a história de Ivan Ilitch, um juiz de instrução que, após alcançar uma vida confortável, descobre que tem uma grave doença. A partir daí, ele passa a refletir sobre o sentido de sua existência e percebe que poucos momentos que viveu realmente tiveram significado e que seu desempenho durante a vida foi superficial, tanto no trabalho quanto nas relações sociais. Preso ao leito, diante da morte iminente, o juiz tem a oportunidade de meditar sobre sua vida, algo que as preocupações corriqueiras o impediram de fazer antes. Ivan Ilitch quer morrer para dar um fim à dor, mas seu instinto de sobrevivência insiste em fazê-lo lutar pela sua vida.

 

#4 O Processo (1925), de Franz Kafka

 

“O Processo” conta a história de Josef K., um bancário que é capturado e interrogado em seu aniversário de 30 anos. Ele está sendo processado por algo grave, mas não lhe avisam qual foi o crime cometido. As circunstâncias são absurdas, ninguém conhece a lei e a corte permanece anônima. Obstinadamente, mas sem sucesso, ele tenta lutar contra a barbaridade. Atônito, ele recorre às burocracias, cumpre todos os ritos inexplicáveis exigidos, comparece a tribunais e submete-se a ordens insensatas, de modo que se vê cada vez mais em dificuldade. Um romance sobre a angústia, a impotência e a frustração do indivíduo numa sociedade opressora e burocratizada, temas recorrentes em toda a obra de Franz Kafka.

 

#5 Léxico Familiar (1963), de Natalia Ginzburg

 

“Neste livro, lugares, fatos e pessoas são reais. Não inventei nada”, escreve Natalia Ginzburg sobre sua obra mais célebre, “Léxico Familiar”. O romance narra a infância e a juventude da escritora, as memórias de sua convivência em uma família burguesa, letrada e judia, em meio ao fascismo e à Segunda Guerra Mundial. Caçula de cinco irmãos, a menina recria o passado ao lembrar das frases repetidas em família. No decorrer da narrativa, aparecem figuras proeminentes da cena italiana, como o editor Giulio Einaudi, o poeta Cesare Pavese, o historiador Luigi Salvatorelli, o escritor e pintor Carlo Levi e o industrial Adriano Olivetti (das máquinas de escrever), tratados com a intimidade de quem com eles conviveu.

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