Muitas pessoas associam a Doença de Alzheimer ao esquecimento, por esse ser um dos primeiros sintomas manifestados, mas os demais efeitos da doença preocupam bem mais. Com o tempo, eles evoluem até o momento em que o paciente perde o total controle sobre as funções do seu organismo. Este declínio pode ser percebido em três fases bem distintas, conhecidas como os 3 Estágios do Alzheimer. Saiba mais!
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa em que, progressivamente, os neurônios se deterioram até o total comprometimento das funções do cérebro.
No Brasil, são quase 1,2 milhões de pessoas diagnosticadas com Alzheimer e, a cada ano, surgem 100 mil novos casos. Embora também possa ocorrer em pessoas jovens, o principal fator de risco para a Doença de Alzheimer é o avanço da idade. Por esse motivo, a grande maioria das ocorrências é em idosos.
Familiares e cuidadores devem ter muita atenção e paciência no trato com o paciente de Alzheimer – enquanto alguns idosos sequer percebem as alterações, outros negam ajuda por medo de perder sua autonomia.
Por ser uma doença que evolui gradativamente, há uma convenção entre os profissionais de saúde que classifica a Doença de Alzheimer em três estágios do Alzheimer, caracterizados pelos sintomas manifestados ao longo do tempo. Conheça cada um deles:
#1 Estágios do Alzheimer – Inicial
Dura entre dois e quatro anos e, para os médicos, esta é considerada a fase mais complicada da doença devido à dificuldade em realizar o diagnóstico e à falta de conhecimento por parte da família.
Desde o início, é muito importante que os familiares entendam e apoiem a pessoa com Alzheimer, para que nenhum cuidado seja negligenciado.
A principal característica do Estágio Inicial da Doença de Alzheimer é o esquecimento, mas também existem outros sintomas que podem sugerir, o que gera a necessidade de uma avaliação específica:
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Desorientação Topográfica (saiba mais sobre o que é desorientação topográfica clicando aqui);
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Repetir perguntas e histórias com frequência;
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Deixar de fazer compras ou pagar contas;
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Não alimentar ou higienizar animais de estimação.
Por serem sutis, no entanto, os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças (Hipotireoidismo, Depressão, Diabetes, entre outras), com os efeitos colaterais de algum medicamento, ou até mesmo associados às confusões próprias do avanço da idade.
Para desacelerar os sintomas, os familiares devem incentivar a prática de atividades que estimulem a memória do idoso, como leitura, dança e jogos de tabuleiro.
#2 Estágios do Alzheimer – Moderado
Geralmente, é a fase mais longa da Doença de Alzheimer, e dura entre dois a 10 anos. Caracteriza-se pela manifestação de dificuldades cognitivas, que limitam algumas funções rotineiras e podem ser a causa de confusões mentais e até acidentes. Casos de agressividade e apatia também são frequentes, sendo necessário que os familiares demonstrem afeto e paciência.
Sintomas comuns do Estágio Moderado do Alzheimer:
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Dificuldade para tarefas simples, como vestir-se ou cozinhar;
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Perda mais acentuada da memória recente;
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Incapacidade de ler e escrever;
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Não reconhecimento de pessoas próximas.
Para evitar que o idoso se machuque (já que a queda em idosos pode ter sérias consequências), devem ser tomadas medidas de precaução, como tornar a casa mais segura para pessoas na terceira idade, removendo tapetes e instalando barras de apoio, por exemplo. O uso de tecnologias assistivas, como os Sistemas de Emergência Pessoal, também ajudam na manutenção da autonomia do paciente de Alzheimer, pois permitem que ele chame ajuda em caso de emergência de forma prática, rápida e fácil.
#3 Estágios do Alzheimer – Avançado
É o último dos estágios do Alzheimer antes do óbito; e dura de um a três anos. Para familiares e cuidadores, certamente é a fase mais difícil, pois leva o idoso à dependência total. Gradativamente, o paciente vai se desconectando do mundo, quando não reconhece as pessoas mais próximas, como esposa, filhos e netos, e nem a si mesmo.
O Estágio Avançado é marcado pelos seguintes sintomas:
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Incapacidade de comunicar-se verbalmente;
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Incontinência urinária e fecal;
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Dependência para realizar a higiene pessoal;
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Alimentação por sonda ou com ajuda de terceiros.
Embora não haja cura para a Doença de Alzheimer, o tratamento com medicamentos e terapias ajuda a minimizar os sintomas e é fundamental para que o idoso possa viver com mais qualidade. Exercícios físicos, boa alimentação e a presença dos familiares e amigos também produzem efeitos muito positivos na saúde do paciente com Alzheimer.
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