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Idosos e tecnologia: quebrando a barreira da tecnologia

idosos e tecnologia

Quem pensa que até hoje os idosos estão rechaçando smartphones e evitando os computadores, está muito enganado. Eles não só consomem a tecnologia, como compram por meio da internet e já estão dentro do conceito mobile only, onde tudo é feito pelo celular, sem a necessidade de abrir o computador. Segundo relatório Consumer Generations, da Tetra Pak, divulgado no ano passado, o poder de compra do consumidor de mais de 60 anos deve superar 30 trilhões de reais em todo mundo em 2020. E foi esse mesmo relatório que apontou que 43% dos pesquisados compra online e 23,9% via smartphone. As fatias são bem representativas se considerarmos o cenário total de compradores online, que é de 41% da população, de acordo com um estudo da PwC. Ou seja, idosos e tecnologia estão, sim, juntos.

Estes dados fazem cair por terra a ideia de que a maturidade é avessa às tecnologias ou é impedida de prosseguir no mercado de trabalho devido a elas. Além disso, os números apontam oportunidades que estão sendo inexploradas pelas empresas. Três em cada 10 idosos sente falta de produtos feitos para eles – sua empresa está de olho nesse mercado?

De acordo com levantamento da Serasa Experian, em 2005, metade dos idosos que residiam no Brasil fazia parte da classe média e usufruia de boas condições de vida. Essa classe está aproveitando a velhice para voltar a estudar, investir em lazer ou voltar para o mercado de trabalho.

Outra pesquisa realizada em 2016 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com idosos acima de 60 anos mapeou o estilo de vida dessa população e a relação entre idosos e tecnologia. A pesquisa mostrou que mais da metade dessas pessoas (53,9%) acessa a internet, sendo que 39,3% a utilizam diariamente e dois em cada dez (19,1%) usam para compras online. Os eletroeletrônicos (51,2%), eletrodomésticos (43,1%) e viagens (41,9%) são os itens mais comprados pela internet. O levantamento identificou, ainda, que o uso de smartphones para se conectar entre os idosos já é maior do que o de aparelhos mais tradicionais: 61,1% utilizam os smartphones, 53,6% usam os computadores tradicionais de mesa, 37,7% o notebook e 11,4% o tablet.

O smartphone, mesmo sendo o principal meio utilizado para se conectar, ainda possui poucos aplicativos. Praticamente cinco em cada dez pessoas entrevistadas (47,9%) possuem celular, mas não usam nenhum app no dia a dia, contra 27% que usam. Os mais frequentes são os de transações bancárias (11,8%), serviços de transporte individual (8,4%) e de viagens (6,3%). Observar o quanto eles estão abertos às transações bancárias, sem medo de fraudes, indica um potencial de utilização da tecnologia muito grande.

O uso da internet para relacionamento com familiares (62,9%), amigos (59,8%), a busca por notícias sobre economia, política, esportes e moda (47,8%), e informações sobre produtos e serviços (43,0%) figuram entre os principais motivos de navegação. Entre as redes sociais e aplicativos de celular mais utilizados pelas pessoas da terceira idade estão o Facebook (77,3%), o WhatsApp (73,5%) e o Youtube (39,8%).

Vale ressaltar que estes dados são de 2016. Em dois anos, muito possivelmente os números sofreram um aumento bem significativo.

Idosos e tecnologia: empresas de visão investem nesse mercado

Contra fatos, não há argumentos. Visto isso, empresas mais atentas a este mercado estão rentabilizando na cada vez maior proximidade entre idosos e tecnologia.

É o caso de empresas de teleassistência que oferece sistemas de emergência pessoal e tecnologias assistivas para o monitoramento de idosos. Ferramentas que poderiam ser incômoda para alguns, mas que são vistas como aliadas da terceira idade quando observadas pelo panorama da segurança e da autonomia. Afinal, o maior medo dos idosos, apontado em diversas pesquisas, é a solidão. Estar próximo à família, mesmo que remotamente, afasta essa preocupação.

Na Biblioteca do Parque Villa Lobos, gerenciada pela SP Leituras, frequentemente há aulas para a terceira idade aprender a mexer em seus smartphones e o resultado que se observa é que eles não só saem de lá aptos a usar todos os recursos que o telefone oferece, mas descobrem nele oportunidades de relacionamento. Aprendem a se comunicar com outros membros de sua geração para troca de ideias, passeios, viagens e todo o entretenimento que é o que as pesquisas mais apontam como objetivo de consumo dessa faixa de idade.

A utilização do celular como forma de atualização e busca por notícias – o segundo maior motivo de uso da internet pelos mais velhos -, faz com que surjam portais como o 60 ou +, focados em oferecer informações específicas para este público de forma que eles se sintam representados na internet. Se eles estão consumindo notícias por este meio, nada mais justo do que encontrar opções feitas para eles, assim como eles desejam que existam produtos que sigam o mesmo preceito.

Outro exemplo é o Hype60+, que nasceu de um grupo digital com mais de nove mil seguidores acima dos 60 anos e hoje presta consultoria de marketing especializada no mercado sênior, ajudando companhias a criar serviços, produtos e experiências para este público. A iniciativa é importante porque a terceira idade, segundo pesquisas, não se sente representada na publicidade. Provavelmente isso inclui também marcas, produtos e eventos.  Já passou da hora das empresas buscarem ajuda para atender a este anseio.

E estes são só alguns exemplos de como o mercado – mais antenado – está reagindo a essa ascensão da terceira idade na tecnologia, porém ainda há muito a se explorar!

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