O serviço de teleassistência surgiu nos Estados Unidos por volta dos anos 80, com o objetivo de reduzir o tempo de internação nos hospitais e manter a autonomia dos idosos em casa. Mais de 20 anos depois, esse serviço chegou ao Brasil e, por aqui, tem se popularizado especialmente devido ao avanço rápido da expectativa de vida e às novas composições familiares – idosos ativos vivendo sozinhos e envelhecendo em casa.
Esta tendência tem trazido muitas oportunidades para os novos empreendedores, que podem incorporar os serviços dessa área de atuação a diversos nichos de mercado. Entenda o que é o serviço de teleassistência e como funciona este modelo de negócio!
O termo teleassistência pode ser descrito como atendimento à distância, e consiste em atender, no menor tempo possível, pessoas que sofreram alguma emergência. No entanto, o atendimento de emergência não é realizado pelo serviço de teleassistência: ele apenas executa ações que viabilizam o atendimento ao usuário.
Como o serviço de teleassistência funciona na prática?
Ele é uma tecnologia assistiva operada por meio de um sistema responsivo de emergência pessoal (PERS – Personal Emergency Response System, na sigla em inglês). Com o PERS, o usuário pressiona um botão e o equipamento liga para uma central de atendimento, com atendentes disponíveis 24 horas, ou diretamente para número de familiares (dependendo do equipamento utilizado).
O modelo mais utilizado desse serviço é o Vidafone Fixo: ele é um console instalado na casa do cliente, conectado à sua linha telefônica fixa, e que acompanha um botão de emergência para idosos à prova d’água que pode ser utilizado como pingente ou pulseira.
Em caso de emergência, o usuário pressiona o botão, e então o equipamento liga para uma Central de Atendimento 24h, sendo atendido por uma equipe capacitada que executa o plano de ação, definido previamente pelo usuário. O plano de ação pode incluir medidas como ligar para familiares, serviço de remoção, plano de saúde, emergência etc.
Além disso, o Vidafone Fixo pode ser instalado com diversos acessórios. Juntamente com o botão de emergência, o serviço pode incluir sensor de fumaça, sensor de movimento, sensor de queda, dispensador eletrônico de medicamentos, entre outros.
Quem pode utilizar o serviço de teleassistência?
Uma das grandes vantagens do serviço de teleassistência é a abrangência.
Embora o conceito tenha sido desenvolvido com foco em idosos e este seja realmente o maior público consumidor, há muitos nichos carentes de tecnologias assistivas.
Confira alguns dos perfis de usuários que podem ser atendidos pelos serviços de teleassistência:
- Idosos: principais usuários de emergência pessoal, não abrem mão da autonomia, mas não podem ficar desassistidos em situações de emergência;
- Crianças e adolescentes: especialmente se ficam sozinhos em casa durante parte do dia, ou costumam sair desacompanhados;
- Gestantes: em repouso ou não, são suscetíveis a oscilações de pressão arterial, infecções e outras emergências;
- Deficientes físicos: para que se sintam mais seguros ao realizar as atividades do dia a dia, mas possam ser atendidos se houver necessidade;
- Pós-operados: após a desospitalização, é importante que o paciente seja monitorado e possa chamar ajuda sempre que necessário.