Sexualidade na terceira idade

Uma das consequências mais marcantes do envelhecimento é a redução da atividade sexual, seja pela eventual perda de um parceiro ou simplesmente pelos tabus envolvidos nesse assunto, já que, culturalmente, sexualidade é um assunto relacionado aos mais jovens. Primeiramente, é preciso desmistificar essa afirmação. A sexualidade dos idosos deve ser algo tão natural quanto em qualquer fase da vida adulta. É claro que, como em todos os outros aspectos fisiológicos, o corpo já não funciona da mesma forma que outrora, mas, conhecendo as mudanças e se adaptando a elas, é possível ter uma vida sexual feliz e satisfatória na terceira idade.  

Mudanças na atividade sexual na terceira idade

Entender as transformações que fazem parte do processo de envelhecimento, como a diminuição na resposta aos estímulos sexuais, é essencial para a auto aceitação e a adaptação a essa nova fase da vida. Nos homens,  a produção de espermatozóides e testosterona é reduzida a partir dos 40 anos. Nas mulheres, a menopausa é marcada pela drástica redução nos níveis de hormônios.  As mudanças no organismo podem intervir no aspecto sexual, social e psicológico da pessoa idosa.  Porém, as dificuldades que vão surgindo como consequências podem, na maioria das vezes, ser solucionadas. Por exemplo: Normalmente, a pele da pessoa idosa fica mais fina e mais seca. Nesse caso, o uso do lubrificante é recomendado, principalmente para as mulheres idosas que acabam tendo ressecamento vaginal. Por isso, manter hábitos saudáveis, consultar o médico e fazer exames frequentemente também é essencial nessa fase da vida. Muitas vezes, o desempenho sexual pode estar relacionado a algum problema de saúde, como diabetes, colesterol alto, fumo, álcool, menopausa e uso de alguns medicamentos. Também é importante prestar atenção ao uso de medicamentos que prometem melhorar o desempenho sexual, que só devem ser usados sob orientação médica.

Idosos também correm o risco de adquirir ISTS

Outro fator muito importante que deve ser discutido são os comportamentos de risco e a exposição a infecções sexualmente transmissíveis entre os idosos. É essencial que todas as pessoas com vida sexual ativa continuem tomando os devidos cuidados com a saúde nessa fase da vida. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2018, do Ministério da Saúde, o número de casos de HIV entre pessoas acima dos 60 anos aumentou 81% entre 2006 e 2017. Muitas vezes as pessoas idosas deixam de utilizar proteção porque existem preconceitos e crenças equivocadas, como o fato de acreditar que previne somente gravidez ou que tira completamente a sensibilidade, por exemplo.  É papel dos profissionais de saúde orientar os idosos quanto ao uso de preservativos e demais cuidados preventivos, além de orientar para o autocuidado e auxiliar sobre todas as dúvidas relacionadas ao tema. Os cuidados de prevenção necessários para a pessoa idosa são os mesmos para todas as idades. 

É importante que fique muito claro que a sexualidade não se resume ao ato sexual em si. Uma relação entre duas pessoas também compreende o beijo, toque, cheiro e a intimidade além do sexo. É plenamente possível que a pessoa idosa, como qualquer outro ser humano, vivencie a sexualidade como uma importante dimensão da sua vida.


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