
Placa de vaga para idosos antiga os retrata em posição curvada e fazendo uso de bengala – o que não reflete a realidade de grande parte dos idosos brasileiros
Criadas em 2004, as vagas de idosos asseguram que 5% dos espaços disponíveis nos estacionamentos sejam destinados a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Identificadas desde a sua origem por uma imagem pejorativa, retratando um homem curvado e de bengala, as placas brasileiras estão sendo substituídas por uma com um homem em posição ereta e a expressão 60+ ao lado. A mudança vai ao encontro da realidade: As pessoas estão chegando à terceira idade cada vez mais saudáveis e com características e costumes que, outrora, eram exclusivas aos jovens.
Prazo para atualização
A resolução do CONTRAN, publicada em maio, está em vigor desde o dia 1º de junho. Os departamentos de trânsito locais têm 5 anos para fazer a troca de identificação. A atualização na lei ainda exige numeração de vaga, que passará a ser visível.
Quem pode usufruir das vagas de idosos?
Todas as pessoas com 60 anos ou mais têm o direito de usufruir das vagas de estacionamento destinada a idosos, que, também por lei, devem ser as mais próximas e de fácil acesso aos locais. Porém, o veículo deve estar identificado com uma credencial de estacionamento, emitida pelos órgãos de trânsito de cada município. Estas credenciais também precisarão atualizar o desenho.
A população idosa é a que mais cresce no país e se mostra cada vez mais ativa e saudável. Pequenos passos, como a substituição do símbolo, podem parecer pouco, mas simbolizam o respeito irrestrito que deve ser reservado a essas pessoas.
Adaptações na dinâmica das cidades e oferta de serviços
Para além dos simbolismos, o planejamento urbano das cidades também precisa ser adaptado ao novo perfil dos idosos. Calçadas irregulares, sinaleiras com pouco tempo para os pedestres passarem e parques e praças com pouca infraestrutura adequada para que eles possam praticar atividades físicas e sociais são alguns dos problemas que precisam ser resolvidos. Além dos problemas estruturais, também é importante ressaltar que a maioria dos serviços oferecidos não são pensados para os idosos. A qualificação profissional para atendê-los, nas mais diversas áreas, também é quase inexistente.
Sistemas de monitoramento proporcionam independência sem abrir mão da segurança
Idosos saudáveis e ativos, em geral, fazem questão de cuidar da própria vida e rotina. Porém, mesmo capazes de realizar atividades diárias sem depender de outras pessoas, ainda são idosos e a sua segurança é motivo constante de preocupação por parte da família. Os sistemas de monitoramento pessoal como o Vidafone atuam de forma passiva, ou seja, sem interferir na rotina do usuário. Com ele, é possível viver normalmente e ter a segurança de poder pedir ajuda imediatamente caso haja necessidade.