
A leitura na terceira idade pode trazer diversos benefícios para a saúde mental e emocional dos idosos. Pessoas que têm o hábito da leitura possuem maior capacidade de entender e sintetizar conteúdos, além de estimular o cérebro e manter a saúde mental. Além disso, a leitura pode ajudar na ampliação do vocabulário, no desenvolvimento da criatividade e da imaginação, além de ser uma forma prazerosa de entretenimento e de relaxamento.
Confira algumas dicas para estimular a memória dos idosos
Para os idosos que enfrentam problemas de isolamento social, a leitura também pode ser uma forma de se conectar com outras pessoas e culturas, expandindo horizontes e trazendo novas perspectivas de vida.
Estudos realizados pela Universidade de Stanford e pela Unidade de Neuroimagiologia Cognitiva do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica mostram que as pessoas que têm o hábito da leitura possuem maior capacidade de entender e sintetizar conteúdos. Além disso, um bom livro pode ser uma excelente companhia para os dias frios que se aproximam com a chegada iminente do inverno.
O site AC vida publicou uma lista diversificada de leituras recomendadas para a terceira idade, confira:
Como transformar a terceira idade na melhor idade
O livro “Como transformar a terceira idade na melhor idade” foi escrito pelo Dr. Luiz Freitag, geriatra brasileiro que, de forma humana e baseado na sua vida médica, apresenta as possibilidades de viver novas experiências a partir de uma transformação consciente.
Velhos são os outros
A escritora e juíza brasileira, Andréa Pachá, conta em “Velhos são os outros” passagens engraçadas, dramáticas e situações vividas por idosos que passaram pela Justiça e trazem episódios desse cotidiano, envolvendo luto, sacrifício, doença, amor, alegria e dor.
Conversas e memórias: narrativas do envelhecer
Um projeto desenvolvido junto a grupos comunitários da cidade de São Paulo levaram os brasileiros Gonçalo Luiz de Melo e Adriana Rodrigues Domingues a escrever o livro “Conversas e memórias: narrativas do envelhecer”. A obra traz histórias contadas pelos idosos dessas comunidades e transformadas em crônicas e textos teatrais, objetivando que os contadores possam enxergar novos significados para as suas vidas.
Para sempre Alice
A ficção “Para sempre Alice”, já adaptada para o cinema, é um livro da autora norte-americana Lisa Genova, PhD em neurociências pela Universidade de Harvard, que conta a história de uma professora chamada Alice, que se sobressai por sua inteligência.
A professora é diagnostica aos 50 anos com o mal de Alzheimer e, abalada e ansiosa, em meio ao desenvolvimento da doença, consegue enxergar o mundo de uma forma diferente, onde os pequenos gestos a fazem enfrentar a situação.
Vó
O livro “Vó” foi escrito no formato de tiras pelo desenhista, chargista e cartunista brasileiro Jean Galvão. Com muito bom humor e sabendo representar o dia a dia de uma senhora idosa, a obra permite boas risadas e muita diversão. A avó é uma senhora solitária, religiosa, saudosa e muito divertida.
Em busca do tempo perdido
A obra “Em busca do tempo perdido”, dividida em sete partes pelo escritor francês Marcel Proust, exige maior esforço do leitor, pois abusa de recursos linguísticos, no entanto, o romance é considerado como a bíblia da civilização humana. O conteúdo se baseia nas memórias de Proust que, através das sensações e percepções, consegue reconstituir toda a sua vida.