As quedas são o acidente doméstico mais frequente e a principal causa de morte acidental entre os idosos. Segundo estimativas, em média 30% da população idosa sofre ao menos uma queda por ano. Após a primeira queda, as chances de recorrência aumentam em três vezes. São dados alarmantes, principalmente porque as consequências, tanto físicas quanto psicológicas, podem ser graves e muitas vezes irreversíveis. Mas, afinal, qual o motivo dessa incidência tão alta de queda de idosos?
A idade avançada, por si só, já representa um risco
O primeiro passo é conscientizar o idoso de que ele está passando por muitas mudanças e que talvez corpo não responda aos estímulos como antes. O surgimento de limitações é natural nessa fase da vida e é de extrema importância que se respeite esses limites. Então, ter cuidado na hora de se deslocar, evitar superfícies escorregadias e irregulares e apelar para muletas e bengalas, se necessário, pode ser um ato de responsabilidade e tanto. Além disso, é sempre importante considerar se realmente há a necessidade de executar certas atividades potencialmente arriscadas, como alguns serviços domésticos, por exemplo.
O corpo já não funciona no mesmo ritmo de outrora
Faz parte do processo de envelhecimento ter perdas significativas em funções importantes do corpo que afetam o equilíbrio, como diminuição de reflexos e perdas musculares e visuais. Consequentemente, essas perdas representam um risco iminente para acidentes, principalmente quedas.
Além dessa degeneração natural, doenças que são comuns na terceira idade e o uso de alguns medicamentos contribuem para o agravamento desse risco. Por isso, é muito importante manter hábitos saudáveis, como alimentação adequada e prática regular de atividades físicas, mesmo que leves. Essas atitudes dão mais vitalidade ao corpo. Visitar regularmente o médico afim de diagnosticar possíveis doenças também é bastante relevante nesse processo.
Preste atenção ao ambiente ao redor do idoso
A maior parte (cerca de 70%) das quedas na terceira idade ocorre dentro de casa. Realizar adaptações nos ambientes em que o idoso costuma frequentar pode ajudar a evitar esse risco. Remover obstáculos, como móveis e objetos espalhados pela casa, instalar barras de apoio e fixar os tapetes no chão costuma ajudar bastante. A iluminação do ambiente também ajuda o idoso a se deslocar com mais facilidade pela casa, bem como o uso de roupas e calçados confortáveis e no tamanho correto.
Saiba como socorrer um idoso em caso de queda
Mesmo tomando todos os cuidados possíveis, é quase impossível evitar que acidentes aconteçam. Saber como agir nessa hora pode garantir a qualidade de vida de seu ente querido pelos próximos anos.
A primeira atitude deve ser verificar a presença de sangramentos ou fraturas e perguntar se ele sente muita dor. Pessoas mais idosas têm maior facilidade em quebrar ossos. Então, se um idoso cair e não conseguir mexer um membro, garanta que haja o mínimo de movimentação possível e chame ajuda médica imediatamente. Caso não haja consequências graves aparentes, ainda é importante que ele consulte um especialista assim que possível para garantir que não ficaram sequelas.
Segundo especialistas, os primeiros 60 minutos que se leva para prestação de socorro, a chamada Golden Hour, são extremamente importantes. Esse tempo pode determinar as consequências físicas e psicológicas da queda. Portanto, se o seu familiar idoso costuma ficar sozinho em casa ou andar desacompanhado pela rua, ele corre o risco de não ser atendido imediatamente caso sofra uma queda.
Uma solução eficaz nesses casos são os sistemas de monitoramento pessoal. Através deles, o idoso consegue pedir ajuda através de um botão emergência que fica junto ao corpo, como pingente ou pulseira. O dispositivo ainda pode ter a função de sensor de quedas, que garante o socorro mesmo se o usuário estiver impossibilitado.
Para mais informações sobre como você pode proporcionar segurança para seu familiar idoso mesmo sem estar presente, entre em contato através da nossa página de contato.