A população brasileira está envelhecendo. Dados do censo de 2022 indicam que “em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população.” Portanto, esse envelhecimento torna mais importante prestar atenção aos problemas que afetam com maior frequência a população dessa faixa etária, como o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) em idosos.
A relação entre a hipertensão e o AVCi
A principal causa de mortalidade na população acima dos 60 anos são doenças no aparelho circulatório. Segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, essa proporção se mantém ao longo dos anos, variando entre 35,6% e 38,3%, em comparação com outras causas. Além disso, as neoplasias (tumores) e doenças no sistema respiratório vêm logo em seguida no ranking.
Dentro desse grupo de doenças, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o principal fator de risco de AVCi em idosos. Sendo que o tabagismo duplica essa incidência. A Dra. Sueli Luciano Pires traz números para esse indicativo: “Entre 67,5% e 80,0% dos pacientes com AVC são hipertensos, e entre 60,0% e 70,0% dos casos de AVCi estão associados com HAS.”
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O AVCi e as mudanças no cotidiano do idoso e familiares
Uma das possíveis complicações advindas do AVCi em idosos é a dependência parcial ou total em atividades cotidianas, como alimentação e higiene pessoal. Além disso, o dano cerebral afeta diretamente a coordenação motora do idoso, aumentando a incidência de quedas, outro problema comum e preocupante na faixa etária acima dos 60 anos.
Essa dependência física é uma forte causadora de problemas psicológicos. A Dra. Anita Liberalesso Néri explica: “A depressão e a incapacidade foram as principais variáveis associadas à qualidade de vida.” Ela complementa que por isso “o isolamento e a restrição em atividades sociais resultam mais da incapacidade do que da depressão pós-AVC, e o suporte social é um importante preditor da depressão.”
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Os principais cuidados para prevenir e evitar maiores danos do AVCi em idosos
Em suma, acompanhamento médico, bons hábitos e uma alimentação nutritiva são fundamentais para mitigar os possíveis danos da hipertensão. No entanto, além disso, é necessário considerar a agilidade e eficácia do atendimento em caso de um episódio de AVCi em idosos. Por isso a velocidade pode ser crucial para evitar não somente o óbito, mas também a presença de sequelas graves e incapacitantes. Nesse contexto, um sistema de emergência pessoal pode ser extremamente útil, como o VidaFone.
O VidaFone funciona como um botão portátil, disponível em formato de pulseira ou colar. Ele se conecta a uma central 24h e, ao ser acionado, a central entra em contato com o idoso e toma as medidas necessárias rapidamente. Além do VidaFone Fixo, você encontra uma versão com sensor de quedas e o VidaFone Móvel, equipado com GPS, para uso em qualquer lugar e a qualquer momento. Saiba mais clicando na aba “Soluções”.
Dados referenciados estão disponíveis nestes artigos:
- https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/10/censo-2022-numero-de-idosos-na-populacao-do-pais-cresceu-57-4-em-12-anos#:~:text=Em%202022%2C%20o%20total%20de,sexo%2C%20do%20Censo%20Demogr%C3%A1fico%202022.
- https://www.scielo.br/j/anp/a/tFgqLknLNz8nMM78DrJqK3L/
- https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim_epidemiologico_svs_2.pdf
- https://www.scielo.br/j/epsic/a/Qdfy9X8dzxGNd7CxXMS9bSp/
